10-08-2012 Alterações legislativas dinamizam mercado imobiliário
O mercado imobiliário regista um comportamento mais otimista.
Nos dados do Inquérito Mensal de Conjuntura (IMC), da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, referente aos primeiros cinco meses do ano de 2012, observaram-se algumas oscilações, com um comportamento tendencialmente mais otimista, nos meses de março e maio.
As estimativas da APEMIP apontam para níveis de imóveis transacionados ligeiramente acima da média. A diversificação da carteira de imóveis continua a caracterizar as empresas de Mediação Imobiliária participantes do IMC.
No entanto, existem alguns segmentos em que a incidência de atuação é bastante elevada, salientando-se o Residencial com 99,4%; os Terrenos Urbanos com 67,2% e o Comércio com 68,4%.
No período temporal em análise, foram sobretudo evidenciados os obstáculos de cariz económico-social como os principais impeditivos para concretização efetiva das transações. Mais de 90 de respostas prendem-se com a restritividade bancária, 80,6% com a diminuição do poder de compra e com 75,8% com a instabilidade no mercado de trabalho.
Nos próximos três meses, as expectativas gerais das Empresas de Mediação Imobiliária, têm um cariz tendencialmente pessimista, no entanto, vislumbra-se algum otimismo, fruto de futuras alterações legislativas.
Arrendamento é alternativa à compra
Nos primeiros três meses do ano, segundo dados da APEMIP, transacionaram-se cerca de 43 mil imóveis (tanto urbanos, como rústicos e mistos), registando uma quebra aproximada de 18% face ao ano transato. O arrendamento passou a ser percecionado como uma solução de possível alcance.
As intenções da procura, segundo dados do portal imobiliário CasaYes, foram superiores a 40%, o que reflete a deterioração sistemática da capacidade financeira das famílias e a forma como estas encaram atualmente o mercado.
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