14-11-2012 Tráfego cloud deverá crescer seis vezes até 2016
O Cisco Global Cloud Index diz que a Ásia-Pacífico, Europa Central e Oriental, América do Norte e Europa Ocidental estão hoje em condições de suportar aplicações avançadas de cloud computing sobre redes fixas e que, neste momento, apenas a Europa Ocidental tem um desempenho de rede razoável para aplicações de cloud computing de nível intermédio nas redes móveis.
O volume global de tráfego nos data centers deverá quadruplicar até 2016, atingindo um total de 6,6 zetabytes por ano, diz o relatório anual do Cisco Global Cloud Index (2011-2016). A empresa prevê também que o tráfego cloud, o tipo de tráfego de data center com um crescimento mais rápido, aumente seis vezes até 2016 - uma taxa de crescimento anual de 44% - de 683 exabytes em 2011 para 4,3 zetabytes até 2016. Para termos a noção do que realmente são 6,6 zetabytes, basta dizer que equivale a 92 mil milhões de horas de streaming de música. Ou seja, o equivalente a cerca de ano e meio de streaming de música contínuo para a população mundial em 2016.
Ou, então, a 16 mil milhões de horas de conferências profissionais na Web, equivalente a cerca de 12 horas diárias de videoconferência na Web para a inteira população ativa do mundo em 2016. Ou ainda a sete mil milhões de horas de streaming de vídeo em alta definição (HD) a partir da Web, equivalente a cerca de 2,5 horas por dia de vídeo HD em streaming para a população mundial em 2016.
Segundo a Cisco, a grande maioria do tráfego de data centers não tem origem nos utilizadores finais, provindo antes de data centers e tarefas de computação cloud que são virtualmente invisíveis para as pessoas. A Cisco estima que, no período entre 2011 e 2016, cerca de 76% do tráfego de data centers permaneça no próprio data center e seja gerado sobretudo por operações de armazenamento, produção e desenvolvimento de dados. Adicionalmente 7% do tráfego de data centers será gerado entre data centers, principalmente por causa de operações de replicação de dados e actualizações de software e sistema. Os restantes 17% do tráfego serão originados no utilizador final que acede à cloud para navegar na Internet, usar o email e fazer streaming de vídeo.
Numa perspectiva regional, o Cisco Global Cloud Index prevê que, até 2016, o Médio Oriente e África vão apresentar as maiores taxas de crescimento do tráfego cloud.
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