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16-11-2012

Jairson Vitorino, CTO da E.Life, afirma
Redes sociais estão ao alcance de todas as empresas

Qualquer PME pode desenvolver a sua atividade através das redes sociais - considera Jairson Vitorino. Em entrevista à "Vida Económica", o CTO da E-Life destaca a importância do retorno das redes sociais. A plataforma criada pela E-Life para as grandes marcas passou a estar ao alcance das PME. A E.Life nasceu em 2004, em S. Paulo. Hoje tem 200 pessoas. Com sede no Brasil, a empresa está presente em Portugal, Espanha e no México. Conta também com analistas no Chile e a equipa de desenvolvimento de software está no Recife, Campina Grande e João Pessoa, no Nordeste do Brasil.  Este ano conquistou o primeiro cliente fora da língua portuguesa e espanhola, que foi a Volkswagen na Alemanha.


Vida Económica - O objetivo da vossa plataforma é permitir às organizações avaliar o retorno proporcionado pela presença nas redes sociais?

Jairson Vitorino - Sim. Hoje já trabalhamos com a ferramenta desde 2004, quando não havia nem Twitter nem Facebook, por isso fomos desenvolvendo o sistema durante este tempo. Trabalhámos com grandes empresas e sempre o grande objetivo foi saber o que consumidores pensam das suas marcas nas redes sociais até para cruzar esta informação com os estudos de mercado. Em segundo lugar, quando surgiu a rede social Facebook e o Twitter foi avaliado, o retorno do investimento na media online e nessas plataformas em particular e saber qual é o numero de menções à marca.


VE - O sistema começou por ser dirigido às grandes empresas mas agora interessa cada vez mais a médias empresas?
JV - A E.life trabalhava com foco em grandes empresas até ao ano passado. Este ano, percebemos que há uma grande oportunidade para as médias empresas nas redes sociais, em particular neste momento que atravessamos, que é um momento de se fazer mais com menos. Acreditamos que as redes sociais ajudam a fidelizar os consumidores, ajudam a atrair novos consumidores e ajudam a vender mais. E com um investimento em publicidade menor do que, por exemplo, um anúncio na televisão. Resolvemos a partir desse ano trazer essa tecnologia que estava disponível somente para grandes empresas para próximo das médias empresas. Fizemos um pacote mais viável economicamente para esse segmento de mercado, já que a necessidade da média empresa é menor e mais restrita do que as necessidades das grandes empresas.

VE - Entre os clientes da empresa estão grandes grupos multinacionais?
JV - Temos a Nestlé, a Unilever, a Coca-Cola, entre os grandes grupos internacionais. Esses grupos utilizam a nossa tecnologia e usam também o nosso serviço, a nossa consultoria e as nossas análises. Funcionamos quase como um instituto de inteligência com base nos dados dos "media" sociais.
Este ano, ganhámos um prémio da Delloitte e da revista "Exame". Foram analisadas 200 empresas, fomos selecionados entre as médias empresas que mais crescem em todo o Brasil. Ficámos na posição 37.
Foi uma surpresa para nós saber que estávamos entre as 200 empresas de maior crescimento.

VE - Quais são os critérios que são utilizados para medir a eficácia das campanhas?
JV - Primeiro, comparar o volume antes e depois. Se uma marca tem só 50 comentários por mês e passa a ter 150, já é um fator de sucesso. Além disso, o sentimento desses comentários, ou seja, se as pessoas se expressam positivamente ou negativamente. Depois os temas que estão a falar. Por exemplo, se eu faço uma campanha que tem um mote qualquer e se esse mote aparecer no Facebook e no Twitter, pode também avaliar diretamente o impacto. Cada campanha e cada cliente têm um contexto diferente, há várias maneiras de se avaliar especificamente as campanhas online.

VE - Para as PME, qual é o investimento necessário para usufruir desse serviço?
JV - Procurámos posicionar a ferramenta com um preço que acreditamos que é hoje o mais baixo do mercado. 390 euros mensais com um número de utilizadores limitado e com até seis mil opiniões por mês. Acreditamos que, para uma média empresa, isso é mais do que suficiente, ou seja, no final das contas o preço seria mesmo esse.
É importante explicar a diferença entre este novo serviço de plataforma só e o serviço "corporate" que já tinhamos antes. A diferença está em que agora oferecemos um acesso a um software e é o dono da empresa que vai colocar os dados, que vai tratar a informação, já tem vários modelos de reporting, mas a utilização é dele. Entregamos reportings de acordo com os objetivos dos clientes. Portanto, são dois serviços que vão continuar a existir.
O nosso serviço mais Premium é um serviço que envolve horas de análise, portanto é um serviço que é feito à medida.
Este é um serviço "self-service" que pode ser já utilizado e é completamente independente, não há necessidade de ligar para a empresa, nem de mandar mails. Pode-se testar durante um período, que em princípio são 30 dias e depois se quiser avançar pode-se comprar online.

VE - Nos casos em que as empresas criam lojas no facebook, a eficácia pode ser medida pelo movimento gerado?
JV - A ferramenta mede não só os dados quantitativos, mas também podem ser medidos os dados mais qualitativos. A diferença é que o facebook e as lojas e-commerce dão dados quantitativos referentes aquele universo da página do facebook. A ferramenta vai para todos os murais públicos e todas as pessoas que falaram e interagiram com aquela marca ou com a concorrência da marca, o que também é importante. Essencialmente, a ferramenta entrega muitos mais dados de muitos mais ambientes.

VE - Está avaliada a hipótese de terem atividade de desenvolvimento em Portugal?
JV - Não é algo tão difícil. Estamos no Brasil a expandir para desenvolvimento de smartphones, para telemóveis, já expandimos para a área de Social CRM. Já começamos a trabalhar com empresas parceiras de desenvolvimento tecnológico em Recife. A qualquer momento podem iniciar-se desenvolvimentos em Portugal.
 
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