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30-11-2012

"Harvard Trends" - livro do ano 2013?

O lançamento de "Harvard Trends" já na próxima semana foi motivo para mais uma conversa com Pedro Barbosa, um ano depois do sucesso da edição original, que bateu recordes de vendas.



Vida Económica - Um ano depois e antes do que se poderia teoricamente esperar, um novo "Harvard Trends". Porquê?
Pedro Barbosa -
É um livro novo, com material inteiramente original. Cedi à tentação de usar uma única linha do conteúdo deste último livro, editado há um ano, e que está perfeitamente actual. Preferi explorar outras tendências relevantes, centrando-me como habitualmente nos temas mais atuais e pertinentes e cujos impactos futuros são consideráveis.

VE - Este ano não há outra grande obra como a biografia de Jobs. Tem a ambição de chegar ao top nacional de livro do ano nesta área?
PB -
Isso seria um prémio, mais do que um objectivo. A meta não passa por vender mais nem dirigir o livro para se tornar um best seller. O objetivo é acrescentar valor, através da discussão de temas que nem sempre são tão falados nos nossos círculos pessoais e profissionais. A ideia passa, no entanto ,por democratizar o formato, de forma a que qualquer pessoa possa ter interesse e seja capaz de entender os conteúdos com facilidade.

VE - É acessível a todos, portanto?
PB -
Definitivamente.

VE - Que diferenças se afiguram face ao livro anterior?
PB -
Como disse, o livro é inteiramente novo. Portanto, todo o conteúdo é diferente. Quanto à forma, continuei a optar por capítulos curtos, mas um pouco mais profundos do que a versão anterior. O bit-size da versão 2012 acabou por limitar a sua expansão internacional…

VE - Como assim, o que aconteceu?
PB -
Eu e a Ana recebemos contactos de grandes editoras internacionais, como a Pierson e a  McGraw Hill. Foi surpreendente e excitante, sobretudo porque passámos rapidamente na análise de conteúdo que efectuam, o que nos deixou orgulhosos e recompensados. Mostraram-se interessados num "rollout" para mais de 20 países, mas acabámos por não conseguir chegar a acordo, porque queriam mudar o formato para capítulos ligeiramente maiores e mais profundos.

VE - E vocês não quiseram?
PB -
Implicava refazer todo o livro. Se a ideia fosse fazer dinheiro, teria sido o nosso enfoque. Mas a ideia era trabalhar num novo livro, já tinha consumido milhares de horas de investigação para o novo "Harvard Trends" e não troquei o potencial comercial pelo prazer de um novo livro, fresco e cheio de sumo novo.

VE - Quantas tendências foram identificadas nesta obra?
PB -
Foram identificadas centenas de tendências, mas filtradas para as 45 mais relevantes. Para isso contamos com uma rede de mais de 200 membros da comunidade "Harvard Trends", que me ajudaram a perceber quais as tendências mais e menos relevantes. Os textos de cada tendência são de cerca de 4 a 10 páginas cada, o que permite uma leitura rápida, mas com alguma profundidade, potenciando também alguns exemplos, o que não foi possível na edição passada.

VE - A investigação durou quanto tempo?
PB -
Um ano, precisamente desde o livro anterior. Mas o enfoque principal ocorreu entre Agosto e Novembro de 2012. A investigação ocupa cerca de 70% do tempo, escrever consome 15% e rever outros 15%. Até eu fiquei surpreendido ao descobrir que tinha lido cerca de 18.000 páginas, para escrever 500 e depois filtrar e sintetizar até às 300 finais. Este processo de sintetização é importante, acabando por criar conteúdos mais assertivos.

VE - Quais são as fontes principais?
PB -
Houve quatro grupos de fontes neste processo. Por um lado, as academias. As universidades, as suas revistas, publicações, sites, webinars e restantes conteúdos possíveis de consultar. Trabalhei com conteúdos de mais de 30 universidades, embora Stanford, Harvard e algumas academias europeias liderem a participação neste "Harvard Trends". Um outro grupo de fontes são as publicações: revistas e livros são uma fonte de permanente informação, sobretudo se soubermos escolher bem. Um terceiro grupo são os conteúdos digitais, distribuídos hoje de forma quase infinita. É mais difícil filtrá-los do que recolhê-los e interpretá-los em nosso proveito. A quarta fonte sou eu mesmo. Não do que sei, mas do que apreendo. Do que vejo, em cada dia, nas viagens, nas pessoas, nas comunicações não verbais, nas preocupações, nas prioridades, nos comportamentos.

VE - Tem negado isso consecutivamente, mas já é visto como um especialista em tendências. Como tem sido receber tantos convites para universidades, conferências e participação noutros livros?
PB -
Os especialistas em tendências somos todos nós, que as fazemos todos os dias. Eu tenho estado atento e procuro saber identificá-las, filtrá-las e sintetizá-las, mas não considero um expert na matéria. Nem quero ser.
Prefiro na realidade ser um especialista em curiosidade, um aprendiz eterno. Porque a verdade é que com estes livros quem mais aprende sou eu. E é esse registo a única coisa que me recuso a ceder.

VE - Nos últimos 12 meses lançou três livros, fez uma exposição de arte e ajudou a criar aquela que é hoje a maior página de Travel & Places portuguesa no Facebook, com mais de duzentos mil seguidores. O que podemos esperar de si em 2013?
PB -
Tudo, menos mais do mesmo.
 
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