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07-12-2012

IAPMEI anuncia 350 milhões para pequenas e médias empresas

Está a ser ultimada a assinatura de um protocolo entre o IAPMEI e a Caixa Geral de Depósitos, que vai permitir disponibilizar 350 milhões de euros para recapitalização das empresas, anunciou Luís Filipe Costa, presidente do Instituto de Apoio a Pequenas e Médias Empresas (IAPMEI), durante o XIV Fórum da Indústria Têxtil

Luís Filipe Costa, orador-convidado que falou sobre "Financiamento da atividade empresarial corrente - capitais próprios e recursos alheios" e as "Alternativas ao financiamento bancário: capital de risco", garantiu que, no âmbito do Orçamento de Estado para 2013, a linha de crédito "PME Crescimento" vai ter o valor mínimo de dois mil milhões de euros, estando pela primeira vez aberta às empresas cujo Código de Atividade Económica (CAE) pertença ao setor primário, casos da agricultura ou agroindústria.
O presidente do IAPMEI admitiu também que, desde que a crise se instalou no nosso país, existe da parte da banca "uma aversão ao risco", agravada com as condições impostas por força do acordo com a 'troika', e sublinhou que "quem sofreu mais com isto foram as pequenas e médias empresas". "É preciso garantir o acesso ao investimento", mas este "não se resume ao acesso ao crédito bancário mas também à recapitalização das empresas", rematou.

Setor têxtil "tem resistido à crise"


Já foi o principal setor exportador nacional mas na última década foram centenas as empresas têxteis que encerraram. Ainda assim, foi sem surpresa que aquelas que apostaram na exportação foram as que melhor resistiram a estes tempos difíceis e esses que possibilitaram que a indústria têxtil e de vestuário portuguesa se assuma agora como um dos motores da economia nacional. Contas feitas, o setor registou, entre janeiro e agosto de 2012, um aumento de 0,4% das exportações, para um volume de negócios de cerca de 2,76 mil milhões de euros.
Discursando na sessão de abertura do XIV Fórum da Indústria Têxtil, sob o tema "Financiar a atividade, relançar o investimento", e que decorreu, na passada semana, no Citeve, em Vila Nova de Famalicão, João Costa, presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), admitiu que "há menos empresas e menos postos de trabalho" no setor, mas garantiu "o mesmo contributo para as exportações", o que significa que o "setor tem resistido à crise".
Salientando que em 2011 o volume de negócios atingiu "mais de quatro mil milhões" e que "este ano estamos praticamente no mesmo nível", João Costa afirmou ainda que "são as empresas exportadoras que apostaram na inovação, na qualificação dos recursos humanos, na inovação e na criatividade que melhor estão a resistir à crise".
Empregando cerca de 150 mil trabalhadores e representando cerca de 10% do volume de exportações nacionais, o setor perdeu, ainda assim, na última década, uma média de dez mil postos de trabalho. "Nestes últimos dois, três anos poderemos estar a falar de quebras que atingem os 50% em muitas áreas das vendas aos públicos, o que obrigou, e continua a obrigar, a reduções de pessoal e a fecho de lojas. Algumas empresas não resistiram e tiveram de entrar em processo de insolvência e encerrar a atividade", lamentou João Costa.

Solução passa por "vender mais ao exterior e com um valor superior"

O XIV Fórum da Indústria Têxtil ficou ainda marcado pela análise de Manuel Teixeira, diretor-geral do CENIT - Centro de Inteligência Têxtil, ao atual perfil da Indústria Têxtil e de Vestuário (ITV) de 2005 até aos dias de hoje.
Assim, para este especialista, "nunca foi tão difícil perceber uma tendência marcante", afirmou, revelando que "o que temos hoje é um modelo muito próximo do que sempre tivemos", com a "incorporação de muito mais serviço, mas com uma base fortemente industrial". "E se temos uma base fortemente industrial, temos de ter atenção, sobretudo quem nos governa, com as políticas económicas do país, nomeadamente, com o custo dos fatores de produção, da energia às comunicações e ao trabalho", alertou.
Analisando os indicadores, Manuel Teixeira revelou ainda que o setor, no geral, "desceu em 2008 e 2009, e subiu em 2010 e 2011", o que, ainda assim, resultou numa "quebra das exportações de 1,5% entre 2005 e 2011". Já em relação aos destinos, Espanha continua a ser o principal parceiro de negócio, tendo mesmo aumentado 13,3% entre 2005 e 2011 e 5,7% nos primeiros nove meses deste ano, representando, em alguns produtos, uma quota de 35% das exportações, o que reflete o "agravamento da dependência de Espanha".
Entretanto, e numa observação aos números detidos pelo Banco de Portugal, Homero Gonçalves, coordenador do Núcleo de Análise Sectorial de Balanços da instituição, revelou, por sua vez, que o "número de empresas em atividade no setor tem vindo a diminuir", mas que "quem resiste vende mais ao exterior, com um valor superior ao do total das indústrias transformadoras".
Salientando que "a torneira ao crédito bancário está fechada e trancada, embora os banqueiros não digam o mesmo", Homero Gonçalves afirmou ainda que "a autonomia financeira do setor está muito em linha com as restantes sociedades não-financeiras em Portugal", sendo que "mais de dois terços da sua atividade é financiada por capitais alheios", rematou.
FERNANDA SILVA TEIXEIRA fernandateixeira@vidaeconomica.pt
 
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