17-10-2012 Desafio da empresa germânica é dotar organizações com as melhores soluções tecnológicas, ajustadas às suas necessidades PME são o segmento que mais cresce na SAP Portugal
Hoje, quando uma pequena e média empresa elege uma qualquer aplicação informática - quase sempre nevrálgica para a organização - não pode enveredar em experimentalismos, aumentando a exposição ao risco.
Filipe Costa, account executive para as PME da SAP Portugal, disse à "Vida Económica" que as ferramentas de apoio à gestão têm de ser claramente diferenciadoras e capazes de apoiar as alterações ao negócio que a empresa possa sofrer, a qualquer momento ou num futuro próximo. "Como tal, a eleição de soluções escaláveis é determinante para mitigar esse risco. Eleger soluções experimentadas e implementadas em diferentes clientes com diferentes realidades e dimensões significa o incremento de garantia e retorno do investimento".
As PME portuguesas têm que se consciencializar que as Tecnologias da Informação têm a obrigação de contribuir, de uma forma cada vez mais rápida e inequívoca, para apoiar e simultaneamente alavancar o negócio, aumentando a eficiência e a produtividade.
Ou seja, hoje, quando as empresas elegem as aplicações informáticas - quase sempre nevrálgicas para a organização -, não podem enveredar em experimentalismos, aumentando a exposição ao risco. Filipe Costa, account executive para as PME da SAP Portugal, disse à "Vida Económica" que as ferramentas de apoio à gestão têm de ser claramente diferenciadoras e capazes de apoiar as alterações ao negócio que a empresa possa sofrer, a qualquer momento ou num futuro próximo. "Como tal, a eleição de soluções escaláveis é determinante para mitigar esse risco. Eleger soluções experimentadas e implementadas em diferentes clientes com diferentes realidades e dimensões, como é o caso das soluções SAP, significa o incremento de garantia e retorno do investimento".
O desafio assumido pela organização germânica é dotar as empresas das melhores soluções tecnológicas, ajustadas às suas reais necessidades (presentes e futuras), por forma a torná-las empresas mais competitivas e ágeis na capacidade e rapidez da tomada de decisão, mesmo num cenário adverso. "A SAP congratula-se pelo número crescente de médias empresas portuguesas que estão a adotar a nossa tecnologia. Na verdade, é presentemente o segmento de mercado em que a SAP regista maior crescimento no volume de negócios. Este facto, sem margem de dúvida, vem provar que os projetos de implementação estão mais cada vez mais curtos, assertivos e, consequentemente, financeiramente mais vantajosos".
Investimentos estão mais criteriosos
Filipe Costa assegura que nos últimos dois anos foi sentida uma grande mudança ao nível da selecção dos investimentos prioritários. Uma seleção que, hoje, considera de extraordinariamente mais criteriosa e cuidada. "A escolha recai, quase sempre, fundamentada num business case muito favorável e ganhador, num período de tempo forçosamente, curto. A exigência dos clientes cresceu substancialmente, o que, para a SAP, se revelou muito positivo, dado o reconhecimento que os nossos clientes actuais fazem sobre as nossas aplicações, que servem de showroom para os potenciais e novos clientes".
O responsável destacou ainda os processos de internacionalização dos negócios que alguns dos clientes iniciaram recentemente e que a SAP ajudou, "de forma serena e efetiva, a crescerem para fora de Portugal, quer através de unidades fabris, subsidiárias ou estruturas comerciais independentes que passaram a operar noutros países". E explicou que características intrínsecas, como: multimoeda, multilíngua, multipaís, são basilares nas soluções SAP, mas que em muitos casos revelaram-se determinantes para assegurar a gestão e a coordenação centralizada, permitindo às equipas de gestão, dos diferentes departamentos, ter uma visão holística da empresa, a qualquer momento.
Mobilidade é eixo de mudança nas PME
Paralelamente, e de forma transversal, a SAP constatou que a mobilidade é outro eixo de mudança nas PME. Segundo um estudo realizado junto de 300 clientes a nível global, as empresas maduras em boas práticas de mobilidade duplicam as margens operacionais e têm um crescimento de receitas muito superior às empresas com práticas de mobilidade médias. "O referido trabalho, que procurou identificar os níveis de adopção de mobilidade, a maturidade de boas práticas e o impacto no desempenho organizacional, envolveu empresas de diferentes dimensões e sectores".
Questionado sobre o que sentem mais faltar às PME nacionais, Filipe Costa explicou que a maior lacuna sente-se ao nível do acesso a informação fiável e genuinamente integrada, em tempo real, permitindo assim a tomada de decisão devidamente sustentada e assertiva. "Se, por um lado, a atual conjuntura económica é adversa, por outro, é a oportunidade para as empresas se diferenciarem, com soluções de apoio à gestão inovadoras, como por exemplo, as ferramentas analíticas, tipicamente conhecidas por business intelligence, que é um imperativo para quem desempenha funções de direcção e gestão nas PME".
Como outro exemplo do que mais falta às PME nacionais, e para as empresas com um significativo volume de dados, o responsável salientou soluções inovadoras como o in-memory computing que, garantiu à "Vida Económica" está a revolucionar o tempo de processamento e de tratamento massivo de informação em tempo real. "O que antes demoraria horas a processar, agora são breves instantes, mais uma vez, a garantia de informação crítica para o negócio, em tempo útil".
A importância dos parceiros
Não parece haver qualquer dúvida de que os decisores das PME nacionais conhecem muitíssimo bem os desafios, as oportunidades e os constrangimentos que se colocam ao seu negócio e às suas tecnologias de informação. Pelo menos esta é a opinião de Filipe Costa. "Mas também é reconhecido que o conhecimento dos gestores aliado ao know-how das consultoras resulta num claro valor acrescentado, sendo este know-how extremamente necessário e valioso para as PME. O sucesso de qualquer projecto deriva essencialmente destas variáveis".
Por isso mesmo, para a SAP Portugal, a temática do ecossistema de parceiros é preponderante. "Temos, em Portugal, um núcleo relativamente restrito de parceiros, com diferentes valências e experiências de implementação, que têm proporcionado, na sua maioria, projetos ganhadores e de enorme sucesso em empresas de todas as dimensões". Filipe Costa adiantou que a estrutura lusa da empresa germânica é muito criteriosa na seleção dos seus parceiros oficiais, garantindo serem poucas as novas empresas de consultoria que podem aceder ao ecossistema de parceiros, "sendo que a nossa posição se deve, exclusivamente, à necessidade de garantir um elevado grau de sucesso nos projetos de implementação SAP".
Qual a melhor forma de uma PME abordar as suas TI?
Para a SAP, a abordagem deverá passar pela eleição de fabricantes inovadores que aportem valor na apresentação de um business case sustentado, demonstrando experiência reconhecida no seu portefólio e, especialmente, pelo número de clientes que registam. "Para ajudar as PME, e fruto do número de clientes que a SAP regista em todo o mundo, temos hoje uma equipa responsável pela realização de estudos, designados por Value Engineering, que permitem demonstrar as valências das soluções SAP aplicadas à realidade empresarial de cada cliente", explicou Filipe Costa.
Em simultâneo, salientou que as PME devem ser exigentes na eleição dos parceiros. "Serem conhecedores das soluções é fator diferenciador e incrementa, de forma clara, o grau de sucesso dos projetos. Não podemos, também, deixar de reconhecer a importância dos nossos clientes, não só em Portugal, que muitas vezes são os primeiros embaixadores das nossas soluções em futuros clientes".
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SUSANA MARVÃO s.marvao@vidaeconomica.pt |
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