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02-11-2012

Investimento em valor
Como rentabilizar a poupança

A. "Quem gasta o que tem, a pedir vem"
Vários fatores, exacerbados pela recente crise, contribuíram para alertar as sociedades para este desígnio cada vez mais fundamental: a poupança.

Desde logo, a necessidade de reduzirmos, a curto prazo, o elevado nível de endividamento das famílias,  das empresa e do Estado, que havíamos incorrido recentemente como consequência de um clima económico estável, taxas de juro muito baixas e uma prática de facilitismo por parte da banca na concessão de crédito.
É necessário que as famílias recomponham os seus "balanços" e readequem o nível de ativos e proveitos às dívidas e despesas que suportam. Verifica-se também o regresso de algum bom senso por parte dos consumidores que se estão a tornar mais ponderados nos seus atos de consumo, particularmente de bens de consumo duradouro. Apesar das elevadas taxas de desemprego e da sufocante carga fiscal que nos têm imposto, a taxa de poupança das famílias está em máximos dos últimos anos.
É fundamental que as empresas aumentem a sua independência da banca e reforcem os seus capitais próprios para um crescimento sustentado. É essencial que o Estado dê o exemplo e adeqúe o nível de despesa para uma receita que resulte de uma carga fiscal mais justa e suportável para os contribuintes. Só desta forma teremos uma economia mais eficiente e competitiva.
É importante a introdução de novas regras no sistema financeiro, que legisladores e supervisores evitem que a ganância de alguns coloque em perigo a sustentabilidade das poupanças de todos.
A importância da poupança é também justificada pela cada vez mais certa decadência do sistema de segurança social a longo prazo, em virtude da alteração da estrutura da pirâmide etária (aumento da idade média de vida, diminuição da natalidade e menor número de pessoas em idade ativa).
Os elevados défices incorridos por sucessivos governos, e agravados pela recente crise, contribuíram para o aumento galopante da dívida do Estado, o que se traduzirá, a prazo, num menor grau de liberdade para garantir os atuais níveis de prestações sociais. O aumento da idade de reforma e a redução dos benefícios farão, certamente, parte das políticas que venham a ser aprovadas para a Zona Euro. A Europa tem a maior percentagem de população com mais de 60 anos. Em 2050, prevê-se, será superior a 35% da população.
A fraca competitividade da economia nacional relativamente aos principais parceiros comerciais europeus e às grandes economias emergentes (que são concorrentes diretos de muitas das nossas exportações) limita o seu potencial e, como consequência, a saúde das contas nacionais, quer das famílias quer do Estado.
Estes fatores vão obrigar os cidadãos a pensar, cada vez mais seriamente, em programas de poupança individual que compensem a já quase certa redução violenta das prestações de reforma.

Poupar é sacrificar algum consumo no presente para consumir ou investir mais no futuro
A poupança deve ser vista como uma indispensável forma de bem-estar, como reserva de valor ou como garantia de um consumo futuro. No futuro, podemos desejar comprar ou trocar de casa, dar uma boa educação aos filhos ou manter o nosso nível de vida depois da reforma. É através da poupança que nos preparamos para enfrentar despesas futuras, previstas ou imprevistas.
Para ser bem sucedida, a poupança implica um plano de longo prazo. Devemos contar com um período de tempo razoável para termos maior probabilidade de concretizar os objetivos. Devemos ter consciência que não é possível atingir objetivos de longo prazo com meios de curto prazo. O mais importante será perceber desde logo quais são os objetivos a cumprir a prazo, entender quanto se consegue poupar periodicamente e ajuizar qual o melhor plano para a sua aplicação.
Para tomar decisões mais esclarecidas e no seu melhor interesse, é importante que aforradores e investidores compreendam os princípios do investimento e saibam quais as questões a colocar a um potencial gestor ou conselheiro financeiro. Muitas destas decisões vão afetar o rendimento disponível do agregado familiar para os próximos 30 ou 40 anos, como é o caso de um crédito à habitação ou um plano de poupança para a reforma.
Tão importante como poupar, é "dar vida" à poupança.





B. A mais poderosa força do universo
Einstein terá dito um dia que o juro composto é a mais poderosa força do Universo. De Warren Buffett, conceituado investidor em valor e um dos homens mais ricos do mundo, ouvimos falar do efeito bola de neve, de como uma pequena bola vai aumentando de tamanho à medida que vai rolando, resultando na segunda maior fortuna do mundo.  Desde 1965, com a Berkshire Hathaway, Warren Buffet investe em ações, por vezes comprando toda a empresa, muitas vezes comprando, em bolsa, "fatias" de bons negócios. Buffett, nestes 46 anos, ganhou para os seus acionistas 20,2% ao ano.
Vejamos então o efeito bola de neve. Quem tivesse aplicado 10.000 dólares em produtos de muito curto prazo em 1965 teria ganho aproximadamente a taxa média de inflação no período, ou seja, 3% ao ano. O resultado desta aplicação seria hoje de 38.950 dólares. Quem tivesse investido em Obrigações de Tesouro Americano de longo prazo, que no período renderam cerca de 5,5%, obteria, 117.385 dólares, ou seja, conseguiria cerca de 3 vezes mais. Warren Buffett, investindo em ações, conseguiu compor estes retornos a uma média de 20,2% ao ano. Os mesmos 10.000 dólares resultariam em 49.228.755 dólares, quarenta e nove milhões duzentos e vinte e oito mil setecentos e cinquenta e cinco dólares. Leu bem. É uma rentabilidade excecional e Warren Buffet é um investidor excecional. Este é o efeito bola de neve. A taxa à qual conseguimos compor os retornos do nosso património financeiro. A força mais poderosa do universo.
46 anos é muito tempo, sem dúvida, e 20,2% é uma taxa excecional. Contudo, alguém que entra no mercado de trabalho com 25 anos e se reforma aos 65 descontou para a sua reforma cerca de 40 anos. Se, durante este período, para além dos descontos que faz para a segurança social, fizer individualmente o seu plano para a reforma, poderá, passados 30 ou 40 anos, acumular uma soma muito satisfatória para acomodar a subida do custo de vida e permitir maior tranquilidade nesta fase da vida.
No início da década de 90, muitos aforradores portugueses, motivados por benefícios fiscais, constituíram PPR - Planos de Poupança Reforma. Nos últimos 20 anos, estes PPR ganharam em média 3,8% ao ano, o que, num investimento inicial de 100.000 euros, sem qualquer reforço adicional, teria resultado em 210.837 euros. Sensivelmente no mesmo período, o Fundo de Pensões da Holanda ganhou 7,1% ao ano, ou seja, o mesmo investimento teria resultado em 394.266 euros, quase o dobro do caso português.
Este exemplo pretende tornar claro ao leitor que tão importante como poupar é dar vida à poupança. É essencial assegurarmo-nos que é bem gerida, que é aplicada e capitalizada a taxas satisfatórias que incentivem os investimentos a longo prazo, mas com rentabilidades muito superiores àquilo que tem sido oferecido pelas instituições financeiras através de produtos estruturados complexos, seguros de capitalização ou mesmo depósitos a prazo.
Um investidor com 60 anos tem uma esperança de vida de mais 25 ou 30 anos. Na Europa, a esperança média de vida está a aumentar a uma taxa de 5 horas por dia. Se, durante este período de tempo, investir todo o seu património financeiro em depósitos a prazo ou produtos de seguros de capitalização, obtém rentabilidades brutas de cerca de 2 a 4% ao ano. Estas rentabilidades não asseguram a manutenção do poder de compra.

C. Ações para o longo prazo
A história demonstra que as ações conseguem retornos superiores ao longo de períodos de tempo razoáveis. Os 200 anos de dados apresentados por Jeremy Siegel, conceituado professor de Finanças americano, mostram que as ações americanas ganham 8,3% ao ano. Nos 84 anos de dados de Roger Ibbotson, Professor de Finanças da Universidade de Yale, mostram retornos de 9,9% ao ano.
Durante este período viveram-se tempos de grande incerteza: a Grande Depressão, a Segunda Guerra Mundial, várias recessões, os choques petrolíferos de 1973 e 1979, a bolha tecnológica  e a crise financeira de 2008, da qual estamos ainda a recuperar. No entanto, as ações foram a classe de ativos que melhores retornos proporcionaram aos investidores.
Nenhuma outra classe de ativos consegue um registo tão impressionante de performance de longo prazo.
A nossa preferência é o investimento em empresas com fundamentos económicos soberbos, geridas por gente capaz e honesta, compradas a preços sensatos. Acreditamos na capacidade extraordinária que algumas dezenas de empresas têm para produzir bens e serviços de que o mundo inteiro precisa e irá continuar a consumir. Acreditamos que negócios de primeira classe como a Microsoft, Wells Fargo, Pfizer, Total, Novartis, General Electric, Johnson & Johnson, Wal-Mart, Nestlé, Cisco, entre outras, continuarão a beneficiar de enormes vantagens competitivas, a gerar retornos excelentes e a produzir lucros excecionais para os seus acionistas.
É importante tornar claro que um portfólio de ações não é um depósito a prazo. Os retornos variam de ano para ano. Por essa razão, é conveniente manter o dinheiro que possamos necessitar para os próximos três anos em depósitos a prazo para compensar anos menos bons e fazer face a algum imprevisto. Desta forma poderá encarar o investimento em ações com mais tranquilidade e não terá necessidade de vender ações quando estão baratas.
A experiência dos mercados financeiros e o conhecimento da sua história diz-nos que, ainda que os índices de ações possam demorar a recuperar mais de três anos de um bear market, a maioria dos investidores em valor recuperam muito mais rapidamente.

D. Plano de Poupança a 30 anos
Diz o ditado português, "Quem pensa em si planta um eucalipto; quem se preocupa com os filhos planta um pinheiro; quem se preocupa com os netos planta um sobreiro".
Admitindo que um indivíduo inicia aos 35 anos um plano de poupança com o montante de 10.000 euros, compromete-se a contribuir mensalmente com mais 100 euros, até à idade de reforma. Nestes 30 anos, contribuirá com 46.000 euros.
Se o seu investimento for rentabilizado a uma taxa de 5% ao ano, terá, à data da reforma, um valor acumulado de 124.757,01 euros. Contudo, se rentabilizar o seu investimento a uma taxa anual de 10%, terá um valor acumulado de 380.778,35 euros, ou seja, mais de 8 vezes o investimento inicial
No entanto, se o seu investimento for rentabilizado a uma taxa de 15% ao ano, vai na data da reforma ter um valor acumulado de 1.218.773,58 euros, que representa 26 vezes o valor que investiu.
A tomada de decisões de investimento ponderadas pode ter um impacto muito significativo na nossa vida. Pode assegurar uma reforma confortável, pagar a educação dos filhos ou proporcionar a liberdade financeira necessária à realização das mais variadas fantasias.
A filosofia de investimento adequada, como o Investimento em Valor, permite investir com risco reduzido e com boas rentabilidades. O princípio fundamental do Investimento em Valor é a salvaguarda da margem de segurança, que implica o investimento em ações de empresas com grandes vantagens competitivas, que produzam muitos lucros e que são compradas apenas quando estão a desconto significativo do seu valor intrínseco. Devemos investir apenas no que entendemos e ter paciência para comprar apenas quando está barato e, depois, aguardar que o mercado reconheça valor a estas empresas. Com tempo isso acontecerá. Os princípios do Investimento em Valor dão-nos a segurança de saber que as ações que temos em carteira têm características que as fazem vencedoras no longo prazo.
Um portfólio de ações de empresas com negócios excecionais, comprados a preços sensatos, é um ativo de longo prazo tal como um imóvel e deve ser tratado da mesma forma.




Emília O. Vieira Presidente do Conselho de Administração Casa de Investimentos - Gestão de Patrimónios, SA www.casadeinvestimentos.pt
 
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