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14-11-2012

Colômbia tem plano de infraestruturas de 50 mil milhões a oito anos

Nunca como hoje a Colômbia e Portugal tiveram interesses económicos tão comuns. A poucos dias da visita a Portugal do presidente daquele país, Juan Manuel Santos, há diligências colombianas em empresas portuguesas (TAP ou CTT) alvo de privatização e um crescente número de empresas nacionais (como a Mota-Engil e a Jerónimo Martins) a investirem forte na Colômbia. Em entrevista à "Vida Económica", Frederick Lehmann, docente da UCP e da UPBS e diretor da consultora Lehmann & CO, realça as oportunidades do mercado: "há um pacote de 50 mil milhões de euros em infraestruturas para os próximos oito anos". É "uma excelente oportunidade".

Vida Económica - Qual é a atratividade dos mercados da chamada América hispânica e, concretamente, da Colômbia?
Frederick Lehmann - A atratividade maior é a escala, o tamanho do mercado. E, adicionalmente, no que diz respeito à Colômbia, a estabilidade institucional, que é muito importante, e o crescimento económico sustentado. Se olharmos a uma distância de cinco anos, temos a certeza de que a tendência de crescimento vai manter-se. A taxa de crescimento neste momento é de 5,9% e é previsível que se mantenha no patamar dos 5% a 6% nos próximos cinco anos. Esta estabilidade permite planear corretamente os investimentos. Na Colômbia há matérias-primas muito importantes, desde o petróleo às minas. E isso é muito atrativo para certas empresas, nomeadamente para as de construção, como a Mota-Engil. Outra questão muito importante é que na Colômbia está em curso um pacote de infraestruturas, desde vias, auto-estradas, ferrovias, portos, etc.. É um pacote num total de 50 mil milhões de euros para ser desenvolvido nos próximos oito anos.

VE - Essa é uma boa notícia para as empresas portuguesas, sobretudo para as da construção civil, não é?
FL - É uma excelente oportunidade para as empresas portuguesas que tragam valor acrescentado. Na Colômbia há muitas empresas de construção civil, mas as empresas portuguesas de engenharia que tragam valor acrescentado - especialistas no desenho de pontes, túneis, onde não temos tanta experiência - podem fazer a diferença. Não é só partir tijolo. É preciso usar muito a cabeça. E há muitas oportunidades. A economia é muito diversificada e há muitos setores com oportunidades. Há nichos. Na logística, por exemplo. Mas há que apresentar uma proposta de valor. Muitas vezes não necessita ser-se a melhor do mundo, mas é preciso encontrar nichos.

VE - E há facilidades administrativas e burocráticas para as empresas estrangeiras se instalarem?
FL - Eu diria que a Colômbia é um dos países mais transparentes da região. Pode haver algumas dificuldades, mas a prova são as empresas portuguesas que já estão lá e que se sentem confortáveis. O segredo passa por uma boa assessoria jurídica e fiscal.

VE - Fala em assessoria fiscal. A fiscalidade na Colômbia é atrativa para as empresas?
FL - É um sistema muito racional. O país percebe que para atrair investimento tem de deixar sair o retorno do seu capital. Também não há memória de nacionalizações. Quanto à expatriação de capitais, também há regras, mas dentro dessas regras não há problemas. A questão importante no investimento direto estrangeiro é que não se vai tirar dinheiro de lá nos primeiros anos, porque o incentivo é investir para fazer crescer ainda mais a empresa. Por isso é melhor reinvestir os dividendos. O grande negócio do investimento estrangeiro não é sacar os dividendos todos os anos, mas investir hoje cinco ou dez milhões e estar lá 15 anos ou 20 e poder depois vender esse investimento a outro grupo por 500 milhões. Isso é que é interessante. 
TERESA SILVEIRA-teresasilveira@vidaeconomica.pt
 
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