Petrolíferas contra a intenção de Bruxelas aumentar preços do CO2
As petrolíferas estão em rota de colisão com a Comissão Europeia. Consideram que há tentativas de intervenção para aumentar o preço do carbono e avisam que há o risco de encerramento de estabelecimentos não rentáveis. O preço do carbono é baixo porque a procura de quotas é fraca, afirmam os representantes do setor.
A indústria da refinação protesta contra a multiplicação de regulamentações propostas por Bruxelas e que terão como consequência, aumentar o custo das suas atividades e reduzir as respetivas margens. A Comissão avançou com a proposta de congelar 900 milhões de toneladas de quotas de CO2 colocadas à venda na União Europeia para o período de 2013 a 2015, com o intuito de aumentar o preço do carbono, atualmente a um nível muito baixo para financiar os investimentos nas energias renováveis. Mas há outros problemas que são apontados por esta poderosa indústria. É o caso de uma diretiva que pretende estabelecer limites sobre as emissões poluentes nas refinarias. É que vão levar a investimentos de 100 a 150 milhões de euros naquelas que são mais desenvolvidas, por ano, aumentando para o dobro nas com piores desempenhos.