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24-09-2012

António Cabrita, diretor-geral da Gorin, afirma
Execução do QREN "continua com enorme inércia"

Faltam pouco mais de 365 dias para ser colocado um ponto final no prazo de validade do atual QREN e ainda não foi publicado, por parte do Governo, tal como havia sido anunciado, "um calendário de concursos até a final do Quadro". O alerta é deixado por António Cabrita, diretor-geral da Gorin, empresa de consultoria, que realça a importância dessa ferramenta de trabalho, essencialmente, para o tecido empresarial. Mas, para este especialista, não é apenas o Governo que merece duras críticas: "continuamos a ver gestores a não quererem estudar, inovar, diferenciar e ser mais competitivos".


Vida Económica - A recente reprogramação do QREN, conseguido por Portugal, e respetivo capital, está a ter efeito reais na economia lusa?
António Cabrita -
Acredito que sim, ainda que a informação que nos tem chegado seja algo difusa e confusa. Não sei se será por conveniência ou não. Uma coisa é certa com ou sem reprogramações, continuamos a ver uma enorme inércia na execução de certos programas. E falta-nos pouco mais de um ano para o encerramento do QREN. A título de exemplo, ainda segundo a informação que me foi prestada, estava a ser trabalhado o calendário de concursos ao QREN até final do Quadro e este ainda não foi publicado.

VE - Tendo em conta que 2013 promete ser um ano extremamente difícil, dada a atual conjuntura, como perspetiva o comportamento das empresas no que respeita ao recurso a incentivos do QREN? Haverá um aumento ou diminuição dos pedidos de financiamento?
AC -
Uma coisa são os financiamentos protocolados ao abrigo do QREN (PME Investe, SAPFRI, ...), outra coisa são os incentivos (subsídios) às empresas. Nas linhas de financiamento, enquanto dependerem dos pareceres da banca, a situação não vai melhorar, ainda que as empresas necessitem de financiamento bancário, pois os bancos não emprestam. No que concerne aos subsídios comunitários, o recurso tem sido menor (pela nossa experiência, atenção), pois existe um enorme medo/dificuldade de se investir na atual conjuntura.
No entanto, tem-se verificado uma corajosa iniciativa privada na procura de soluções, nomeadamente via da exportação, com impacte significativo no aumento exponencial de candidaturas ao SI Internacionalização, tal como aconteceu em abril. Infelizmente e contrariando a possível visão positiva sobre a pergunta anterior, com a grande quantidade de candidaturas nesse concurso, o Governo já deveria ter anunciado o reforço de verbas para o mesmo, de forma a não deixar bons projetos de fora, mas prefere provavelmente deixar estar tudo como está. Conclusão: vão-se defraudar expetativas, houve mais de cinco meses de trabalho inglório (desde a elaboração das candidaturas até à sua decisão final) e deitamos provavelmente mais de 75% de projetos para o lixo.

VE - Que áreas de atividade poderão ter maiores oportunidades de financiamento europeu entre 2014-2020?
AC -
As grandes linhas de orientação já estão a ser traçadas e se calhar ficarão resumidas em Inovação, Desenvolvimento & Tecnologia (IDT) e Qualificação. Portanto, dificilmente algum portuguezito poderá influenciar alguma alteração.

VE - Podemos ver o futuro quadro comunitário de apoio como um balão de oxigénio para as empresas nacionais?
AC -
Não acredito de todo e nem vejo que seja essa a solução. Por várias razões: não é essa a política dos QCA; os empresários portugueses são, em larga escala, maus gestores no que concerne dependência dos bancos. Portanto, quando mais se lhes dá, mais usam. Isto é, ainda que muita critica se possa fazer contra a má governação do atual governo e como sabe, tristemente sou o único consultor a censurá-los,  mas continuamos, ainda em fase de pânico, a vermos os gestores a não quererem estudar como inovar, diferenciar, ser mais competitivos. E isso envolve todas as suas organizações, a começar por eles próprios.

VE - Nas instâncias europeias começam a delinear-se o próximo quadro comunitário de apoio (2014-2020). Como vê o facto de, em Portugal, ainda pouco se falar sobre o assunto?
AC -
Apenas em 86/87 muito se falou nos Quadros Comunitários de Apoio, talvez por ser novidade. Apenas os leitores mais atentos captam alguma informação do próximo QCA.

VE - Uma vez que tem uma vasta experiência em quadros de financiamento anteriores, na sua opinião, o que poderia e deveria ser melhorado no próximo quadro no que respeita, entre outros aspetos, às condições e prazos de candidatura?
AC -
Como imagina, essa é a pergunta mais triste a responder. Por muito que se comente e do outro lado se prometa, a incompetência (por vezes bem alto na hierarquia), a má gestão dos fundos e o cruzamento de entidades complicam um possível êxito. No meu modesto entender, e numa de "brainstorming", porque não estudar-se uma gestão totalmente autónoma, menos ridícula em termos de soluções (este QCA foi o pior em termos do infinito número de sistemas de incentivos para todas as situações), mas com Bruxelas e poder fiscalizar melhor o fluxo dos programas e dos dinheiros?

VE - Até que ponto a diminuição de verbas atribuídas em Portugal poderá ser um problema para alguns projetos que se encontram, atualmente, em curso?
AC -
De acordo com as directrizes de Bruxelas, não existe fragmentação de apoios entre Quadros para investimentos em curso, a não ser em situações de elevada exceção e previamente aprovadas pela CE. Portanto, vamos ter que viver com o que nos derem e tentarmos ser melhores gestores desses fundos.
Marta Araújo martaaraujo@vidaeconomica.pt
 
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