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12-10-2012

José augusto constâncio, presidente da apigraf, afirma
"O mercado nacional é pequeno e devemos avançar além-fronteiras"

"O mercado nacional é pequeno e devemos avançar além-fronteiras", afirmou José Augusto Constâncio, durante o 17º Encontro Anual de Associados da apigraf, que teve como tema "Estratégia e Internacionalização".

"Temos consciência que a larga maioria das empresas do setor, bem como do restante tecido empresarial português, é composto por pequenas e médias empresas. Não basta haver vontade, é fundamental dispormos das ferramentas e dos apoios necessários para que, sozinhos ou em conjunto, consigamos explorar comercialmente esses mercados externos", acrescentou o presidente da apigraf.
O 17º Encontro Anual de Associados da apigraf - Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Comunicação Visual e Transformadoras do Papel, que decorreu durante um dia e meio sob o tema "Estratégia e Internacionalização" e contou com o apoio da Fujifilm e da Antalis, reuniu 120 empresários e contou  este ano com 22 empresas que não estiveram no Encontro de 2012 assim como 15 estreantes absolutas, tendo servido para apresentar o projeto de internacionalização da apigraf.
Este projeto de internacionalização das empresas tem por objetivo "criar oportunidades para todos nós", afirmou o presidente da apigraf. "Num ano muita coisa mudou em Portugal com o agravamento da austeridade, mas também aconteceu uma mudança vertiginosa no setor, como não aconteceu em muitos outros setores industriais. Assistimos a uma mutação tecnológica assombrosa, em que passámos do chumbo e da impressão tipográfica para o digital, permitindo-nos hoje fazer em pouco tempo e com grande qualidade produtos que há apenas uma década eram impensáveis de concretizar. No entanto, não deixámos de ser um setor onde são exigidos grandes investimentos e onde as margens de comercialização foram sendo esmagadas até ao impensável", referiu José Augusto Constâncio.

A necessidade de mudança

"Tudo isto são realidades sobejamente conhecidas e faladas por todos nós. Continuar neste estado de coisas não só já não nos permite crescer enquanto setor industrial como também não nos permitirá, certamente, sobreviver. Como tal, é preciso mudar. Como? De que modo? O que fazer? São perguntas que me coloco diariamente como empresário e como presidente da associação que a todos nos representa.
"A apigraf não resolve os problemas nas empresas, mas há coisas que individualmente não podemos alcançar. Era e é esse o objetivo desta Direção: ajudar os associados da apigraf, aproveitando as sinergias de um todo para desenvolver um conjunto de atividades que, de outro modo, são inatingíveis."
José Augusto Constâncio referiu ainda a necessidade de mudança, um desafio lançado pelo especialista em gestão, técnicas e mercados no setor das artes gráficas, Ricard Casals, no Encontro de 2012, com a ressalva de que "antes de mudar é preciso consolidar as empresas. Nunca como agora foi tão importante para as empresas delinearem estratégias e pensarem o negócio, para um futuro que não se adivinha fácil, e em que quem ultrapassar estes tempos difíceis sairá reforçado. Esse é o primeiro objetivo do Plano Estratégico sectorial que nos propusemos realizar: fazer um diagnóstico do setor para nos conhecermos."
"Mas entendemos que é necessário ir mais longe: na posse dessa informação, será fundamental que o Plano aponte rumos, vias de crescimento e identifique oportunidades". José Augusto Constâncio citou, a propósito de oportunidades, o presidente J. F. Kennedy: "Os chineses usam duas pinceladas para escrever a palavra 'crise'. A primeira pincelada significa perigo. A outra significa oportunidade. Numa crise esteja preparado para o perigo. Mas reconheça uma oportunidade".

"Vender primeiro e fabricar depois" é essencial para a evolução da indústria gráfica

A cadeia de valor que "liga gestão do saber e identificação das necessidades, acrescentando tecnologia, inovação (com novos materiais), com a deslocação do dinamismo da oferta para o dinamismo da procura no processo de conceção, fabricação e distribuição", foi a ideia apresentada por Augusto Mateus.
Este economista e antigo ministro da Economia do Governo de António Guterres, que encerrou o 17º Encontro apigraf, fez o enquadramento dos empresários da indústria gráfica com a realidade económica em que vivem Portugal e União Europeia. A intervenção começou por isso de forma "dura", apesar de concluir com uma mensagem de esperança, apontando para uma aposta "num diálogo com o papel", em "que o papel não morre, todavia, conforme já acontece com muitos empresários da indústria gráfica, é necessário imprimir em todos os materiais e fazer parte do setor cultural e recreativo". Augusto Mateus acentuou que "hoje não há 'made in'. Tudo é feito no mundo, logo o investimento em cadeias de valor alargadas e qualificadas - vender primeiro e fabricar depois - surge como ponto essencial para a evolução da indústria gráfica".

É possível crescer sob o "manto" da austeridade

O antigo ministro foi claro quanto à política de austeridade do atual Governo, utilizando uma metáfora para melhor ilustrar a situação: "temos de usar o cachecol da austeridade e o cachecol do crescimento", definindo a estratégia de apostar apenas na austeridade como "pouco inteligente, a receita não aumenta e é preciso perceber que não vai funcionar, sendo os efeitos secundários piores do que a terapia.
O economista não falou apenas do presente, tendo mostrado uma análise de dados de 1995 que demonstram uma clara falta de investimento no setor denominado como "Floresta e Têxtil", onde se insere o setor do papel e que revela uma perda de 3% em relação aos dados dos ganhos na evolução do VAB das atividades domésticas e transacionáveis em comparação, sendo um dos setores que mais perderam nesses 10 anos, segundo dados da empresa Augusto Mateus & Associados.
 
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