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23-11-2012

Presidente da EDP Renováveis afirma
Subida do preço da eletricidade é "uma inevitabilidade"

A subida do preço da eletricidade é "uma inevitabilidade", pois, "à medida que vão aumentando as fontes de produção não convencionais, os preços tendem a subir", afirmou João Manso Neto, durante a Conferência da Associação de Energias Renováveis (APREN), que se realizou recentemente em Viana do Castelo. Para o presidente da EDP Renováveis, "hoje, na Europa Ocidental, não há tecnologia que se rentabilize só pelo mercado, nem em Portugal nem em lado nenhum".


Portugal tem cerca de duas mil horas de vento, segundo dados da Direção Geral de Energia (DGE). Manso Neto dá como exemplo o caso excecional do Brasil, que "não tem subsídio porque tem quatro mil horas" e concluiu que "para não haver subsídios é preciso ter recursos naturais brutais" e, por isso, "vai ser sempre preciso um complemento".
Já sobre a preparação de uma nova estratégia para o setor das renováveis, o presidente da EDP Renováveis admite que "é um plano que mantém o perfil das renováveis, ajustando-o a um menor nível de consumo. Não se pode dizer que o plano seja de atuação estratégico. É sim, fundamentalmente, um menor nível de consumo para se cumprir com as metas e, por outro lado, uma redução do investimento nas renováveis mais caras. Em suma, não é uma revolução", rematou.
Confrontado com a recomendação do Governo, sugerindo que "as empresas do setor se devem reorientar para a exportação", Manso Neto salienta que a eletricidade, para ser exportada "tem que ter infraestruturas, tem que ter uma ligação física". Logo, "devemos sobretudo pensar que ainda temos um peso muito grande de consumo de eletricidade de origem fóssil ou importada diretamente, pelo que, na medida em que produzamos mais eletricidade com energias renováveis, estamos a ter, claramente, um efeito positivo na balança de transações correntes substituindo importações, quer de eletricidade propriamente dita quer de diminuição de importações".

Projeto do carro elétrico precisa de "cirurgia estética"

"O carro elétrico não morreu, mas está a ser objeto de cirurgia estética", admite Artur Trindade. Questionado pelo moderador do debate de encerramento da Conferência da Associação de Energias Renováveis (APREN), que se realizou recentemente em Viana do Castelo, o secretário de Estado da Energia não explicou contudo a natureza da intervenção nem revelou qual deverá ser a nova face do Mobi.com, uma aposta que ambicionava colocar Portugal na linha da frente da mobilidade elétrica. A meta era chegar a 2020 com 750 mil veículos e o Governo até apoiava com cinco mil euros a compra de carros elétricos, subsídio entretanto retirado. O projeto previa ainda a instalação de uma rede nacional de 1300 postos de carregamento, concentrada nas cidades, mas também disponível em bombas de gasolina.
Admitindo ser "evidente" que  o carregamento na via pública, um processo que demora algumas horas, "dificilmente poderia seduzir os utilizadores", o secretário de Estado afirmou mesmo a este respeito que "ninguém quer usar mesmo à borla, quanto mais pagar para usar". Por essa razão, realçou Artur Trindade, "terão de ser encontradas  soluções para abastecer o veículo em casa".
Por sua vez, António Sá da Costa reconheceu que Portugal não tem capacidade nem mercado para liderar o processo, mas acredita que esta é uma realidade que mais cedo ou mais tarde se vai impor. Mas primeiro "os preços têm de baixar", afirmou o presidente da APREN.

Renováveis não devem ter cor partidária

Horas antes, na mesma conferência, o diretor-geral da Energia revelou as novas linhas do Plano Nacional de Apoio às Renováveis (PNAER). Não sendo uma surpresa, a decisão de não atribuir licenças para mais potência, esta decisão está longe de ser consensual. O Governo não quer mais capacidade, com direito a prémio pago nas tarifas elétricas, mas o limite para 2020 é "um mínimo olímpico", realçou Pedro Cabral.
Entretanto, o secretário de Estado deixou a porta aberta a mais potência, desde que esta seja atribuída em regime de mercado. Artur Trindade lembrou, todavia, que "em Portugal, como noutros países, avançou-se de forma muito voluntariosa nas energias renováveis" e advertiu que "tornar as renováveis num panfleto político só pode correr mal porque os Governos mudam." Ainda assim, o governante sublinhou que o que "foi feito deve ser preservado. Pode ser corrigido, mas não deverá ser para perder".
Lembrando que é preciso definir o que é mercado para todas as formas de produção de eletricidade, o presidente da APREN admitiu, por sua vez, que "é necessário abrandar o ritmo de crescimento das energias renováveis em Portugal" pois "o défice tarifário ainda está a crescer - deverá atingir os 3800 milhões de euros em 2013 -, o consumo está a cair e ainda está em marcha alguma capacidade atribuída no passado".
Ainda assim, para António Sá da Costa, "a luta da "troika" contra as rendas excessivas do sector elétrico teve o mérito de mostrar que os subsídios e prémios à produção não se limitam às renováveis, beneficiam todas as tecnologias, desde o carvão e gás natural, passando pelas grandes barragens e cogeração. Todas pesam na fatura dos consumidores".
No entanto, as elétricas recusam o cenário de paragem na atribuição de nova potência. A partir de 2018/20 iniciar-se-á o ciclo de substituição e reconversão dos atuais equipamentos, garantindo nova procura. Mas, até lá, defendem os produtores, é preciso colocar no mercado potência não instalada, "para que a máquina não seja parada", assinala João Manso Neto, presidente da EDP Renováveis.
FERNANDA SILVA TEIXEIRA fernandateixeira@vidaeconomica.pt
 
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